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Pabllo e Rico estão em pé de guerra por causa de dinheiro. (Foto: YouTube / Reprodução) |
“Todo Dia” é a canção de maior sucesso no carnaval de 2017. Lançada originalmente no álbum de Pabllo Vittar, “Vai Passar Mal”, no início do ano a música alcançou números super expressivos e lançou, de fato, a maior drag queen do mundo no mercado musical. Mas, no domingo, 30, logo após o lançamento do hino “Sua Cara” que bateu recordes no mundo inteiro, fãs sentiram falta da canção no canal da drag e o burburinho tomou conta das redes sociais. A assessoria de imprensa da cantora, em nota, explicou toda a confusão.
Em virtude de notificação extra-judicial enviada por Rico Dalasam para o DJ Gorky e para a Pabllo Vittar no último dia 29 de junho, a canção deverá permanecer fora do ar até que a situação se resolva. Nela Rico contesta o acordo de participação assinado por ele na data 25 de outubro de 2016.
Rodrigo Gorky e Arthur Gomes (Maffalda) são co-autores da musica “Todo Dia”, tendo criado todo o instrumental (bases), entretanto, na época do lançamento do álbum, foi acordado e assinado contrato entre as partes que estipulava a integralidade de Rico com 100% os direitos autorais pela composição da música. Em contrapartida, sua participação como artista convidado na gravação da música seria gratuita, ressalvados os seus direitos de execução pública como intérprete, que são aqueles pagos diretamente pelo ECAD e sociedades autorais. Todos os documentos e autorizações foram assinados refletindo esse combinado.
Depois da música e clipes lançados com enorme sucesso, atingindo quase 50 milhões de plays, Rico, oportunamente, resolveu tentar rever o que havia sido firmado em comum acordo. De acordo com o cantor, ele deveria receber, em valores corrigidos, cerca de US$ 10 mil.
Em reposta ao pedido de Rico, Gorky se dispôs a rever a questão, mas que nesse caso, para que fosse totalmente justo para todos, também fossem revistos os créditos de autoria da música reconhecendo Gorky e Arthur Gomes (Maffalda) como co-autores da música “Todo Dia”. Propôs inclusive que os direitos autorais e de intérprete fossem divididos igualmente 50% para cada um, mas infelizmente Rico Dalasam não concorda com esses termos e insiste em querer manter 100% do autoral, o que inviabilizou qualquer acordo.
Seria Rico Dalasam um aproveitador, por ver o sucesso da música e querer receber por isso, meses depois, ou apenas uma pessoa que quer os seus direitos? Aguardemos a conclusão do caso e a volta da música o mais rápido possível para as plataformas, né, nom?