Passei #1DiaComMcGui na sede brasileira do Twitter, na zona sul de São Paulo. O cantor está lançando um novo EP com três músicas em parceria com a Universal Music. Em entrevista com jornalistas e influenciadores digitais, o jovem de 18 anos falou sobre perspectivas da carreira, preconceito, amadurecimento e as possíveis parcerias que podem surgir com seu novo trabalho.
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Confira a entrevista com o cantor na íntegra:
LN: Você começou no funk; o que você ouve atualmente para se inspirar nessa nova pegada Pop e Raggaeton que você está assumindo?
Mc Gui: Eu amo o funk e jamais vou abrir mão dele, mas depois que assinei contrato com a Universal Music meus desafios aumentaram muito e eu tive que começar a ralar muito mais. Com isso, vieram novos desafios profissionais que pedem que eu abra minha visão, para ir além, enxergar adiante. Eu ouço muito Rihanna, Drake, Justin Bieber que é meu maior ídolo. Cantores brasileiros ouço muito Wesley Safadão, Marília Mendonça, Matheus e Kauan e vários outros (risos).
LN: A galera que começou com você (Anitta, Ludmilla, Nego do Borel, Biel) e que, como você, migraram para o Pop, tiraram a sigla “Mc” da frente do nome, por que você ainda não fez isso? E se pretende, quando vai fazer?
Mc Gui: Bom, nós ainda sofremos muito preconceito por ser do funk. O funk já foi apologia ao sexo, às drogas, à violência, mas eu nunca cantei esse tipo de música e acabo me sujando e sendo comparado com quem já foi e é assim. Ainda não tirei o “Mc”, que costumo chamar de “Mestre de Cerimônias”, por achar um nome muito bonito e por falta de oportunidade. Mas vou tirar sim em breve.
Uma outra coisa é o respeito! Eu peço respeito pelo meu trabalho. As pessoas podem e tem todo o direito de não gostar do que eu faço, mas é o meu ganha pão e o ganha pão de centenas de outras pessoas que trabalham comigo. Mesmo com todo esse preconceito, acho que tem que respeitar.
LN: Você tirou alguma lição do que aconteceu com o Biel e as diversas acusações de racismo, homofobia e machismo que ele sofreu?
Mc Gui: Claro! Eu tento melhorar um pouco todos os dias. Nós somos seres humanos sujeitos a erros e imperfeições. O que aconteceu com ele não foi “bom” apenas pra ele, mas pra todos nós. A gente aprende a ficar ligado em tudo que a gente fala e faz e como isso impacta nas pessoas.
LN: A crise financeira que passa o país te afetou de alguma forma?
Mc Gui: Acho que todo mundo, né?! No meu caso, são os shows. Às vezes chego em alguma cidade pra fazer show e a galera não teve dinheiro pra ir. Isso é muito chato. Mas a gente está revendo os preços pra deixar tudo mais acessível.
LN: Quando vai ser lançado seu novo álbum? Vai ter DVD? E o que você quer passar com ele?
Mc Gui: O álbum sai nos primeiros meses de 2017 e o DVD vai ser gravado logo em seguida. Nesse novo trabalho eu quero mostrar meu amadurecimento, quero mostrar que também tenho cultura. E quero mostrar para algumas pessoas que o Brasil precisa de mais respeito e com esse trabalho novo vou mostrar que devem me engolir (risos).
LN: Vai ter alguma parceria neste novo trabalho?
Mc Gui: Vai sim e com uma pessoa que eu gosto muito, o Wesley Safadão. Ele vai ser a única parceria do meu novo trabalho.
LN: Você cativa muito um público infantil, o que você faz para manter essa galerinha interessada no seu trabalho?
Mc Gui: Eu amo criança! Eles têm um amor de fã muito verdadeiro e nos demonstram isso. Nós pensamos em criar trabalhos que cativem tanto às crianças, quanto os mais velhos em idade (risos).
LN: Você está o tempo todo na TV. Você sonha em fazer algum projeto especial nesse ramo?
Mc Gui: Eu já participei de ‘Chiquititas’ e foi maravilhoso. Mas eu tenho o sonho de fazer algum filme. Adoro filme de ação. Acho que tenho a capacidade de fazer algum trabalho do tipo. Claro, preciso estudar mais e me aperfeiçoar.
LN: Você tem um sonho?
Mc Gui: Todo moleque tem o sonho de ser jogador de futebol e tal. Eu queria viver da música e consegui. Então é isso. Se não fosse música, iria querer ser um grande jogador de futebol.
Assista à transmissão feita na minha conta oficial do Facebook.