#LucasViaja: Veneza, a cidade flutuante romântica e apaixonante da Itália

Passei 30 dias viajando pela Europa. Nesta série, você descobrirá detalhes de como aproveitar e qual foi o roteiro que eu fiz pelo velho continente. Além disso, tentarei detalhar todos os meus gastos com passeios, hospedagens, alimentação e transporte em cada um dos destinos para que você, viajante, saiba o que te espera quando colocar o pé no avião rumo ao seu sonho. Vem comigo? Passamos um final de semana em Veneza, na Itália, uma das cidades mais visitadas e encantadoras do mundo. 

Saindo de Roma, na extremidade oposta de Veneza, passamos pelo gigantesco aeroporto de Fiumicino, o maior da Itália e um dos maiores da Europa. E estreamos na cia aérea local, mas que também oferece voos diretos do Brasil, Alitalia. O voo foi tranquilo e durou cerca de 1h40 até a ilha de Veneza. Como lanche, foram oferecidos sucos, água, refrigerantes e um lanche salgado que, por incrível que pareça, estava bem gostoso. 

A chegada à Veneza, pelo aeroporto, é bastante desvantajosa.

Deve-se fazer a travessia de uma ponte do continente até a ilha. Se fôssemos de trem, pagaríamos, numa viagem um pouco mais longa, cerca de 40€ (R$ 181,53). Chegando ao aeroporto, você deve pegar um ônibus até Veneza, que custa 15€ (R$68,08) para ida e volta. O trem, por exemplo, já nos deixaria na Estação Central Santa Lúcia. Porém, para ir até o aeroporto de Roma, gastamos outros 17€ (R$ 77,15) de passagem no trem. Ou seja… o prejuízo foi menor porque emitimos a passagem aérea com milhas. 

Veneza, a cidade flutuante (e complicada)


A primeira coisa que eu digo para quem pensa em fazer um mochilão como eu e incluir Veneza neste roteiro é: NADA DE MALAS GRANDES. Não pense em estragar sua viagem e passar raiva. Não faça isso com você. 

Veneza é uma ilha, não possui “ruas”, propriamente ditas, mas sim canais e as ruelas são vielas minúsculas, apertadas e cheias de turistas se matando por espaço e não há asfalto e, sim, paralelepipedos e MUITAS ESCADAS. Ir para lá com mala grande é o mesmo que pedir à sua entidade favorita para passar raiva. 

Juntando tudo isso, tivemos o desprazer de logo na chegada dar de cara com um protesto da população local contra a prefeitura da cidade (e os turistas). Um verdadeiro pesadelo. 

Veneza, tirando esses fatos, não é uma cidade feia ou ruim, mas cara! O transporte público local, os Vaporetos, custam 7€ (R$ 31,77) – em nenhum outro lugar do mundo uma passagem de transporte público deve ser tão caro. Mas o pulo twist carpado do gato, como diria Nathalia Arcuri, é que esse valor é APENAS para os turistas. Moradores locais pagam menos da metade disso. Bizarro, né? A alimentação na cidade não é das mais caras, mas um pedaço de pizza com refrigerante custa 10€ (R$ 45,38). 

Passeios venezianos

A maioria dos passeios na cidade são gratuitos e isso ajuda bastante. Mas o encantador MESMO de Veneza é passear por essas ruelas. Cada uma conta uma história diferente. E isso é quase que via de regra da Itália inteira. 

Além disso, a cidade alimenta a cultura do carnaval, super tradicional em Veneza, com suas roupas espalhafatosas e lindas máscaras. A cidade é LO-TA-DA dessas lojas e vale a pena entrar e ver de perto, e contar com a nem sempre tão boa simpatia italiana.

Só na Piazza San Marco, a principal e mais importante da cidade, estão quase todos os pontos turísticos locais. 

A Basílica de San Marco, a principal igreja da cidade e que tem o piso torto, afinal, por conta de umidade e da proximidade dos lagos e canais, o piso constantemente cede. 

Do lado de fora da Basílica, sobre o pórtico central, estão os 4 Cavalos de Constantino, que têm quase 2.500 anos de história! Veneza roubou as estátuas de Constantinopla no século 13, depois Napoleão roubou de Veneza na virada do século 19 e logo depois elas voltaram para lá e assim vai… 

Você sabia que foi na torre dos sinos da Basílica de São Marcos, que fica do outro lado da praça, foi onde Galileu Galilei testou pela primeira vez seu telescópio em 1609? Pois é. Suba, vale a pena a vista. 

A construção que toma conta da Piazza é o Palazzo Ducale. Ele é o palácio de onde os Doges governavam Veneza. É um ponto lindíssimo de se conhecer. Faça muitas fotos por aqui enquanto se esquiva dos pombos. 

Parece que em Veneza, tudo está há, no máximo, 900 metros. Porém você anda horas e horas até achar o local certo, não há Google Maps que salve. Ali perto, está a Ponte dos Suspiros, onde eram executados os criminosos que por ali passavam, e também a mais famosa ponte da Itália, a Ponte di Rialto. 

O comércio local funciona ali e é bem legal de caminhar e aproveitar o momento para comprar alguns souvenirs. A partir de 1€ (R$ 4,60), você já consegue comprar ótimos mimos para dar de presente no retorno da trip. 

Agora, vamos às famosas Gôngolas, antes que vocês parem de ler meu texto haha. 

Não sei se vale a pena o passeio, para ser bem sincero, eu optei por não fazer e me diverti nos Vaporetos, que acaba dando no mesmo. 

Espero que você tenha o coração forte para continuar. Vou até te dar um espaço antes de te contar isso… 

.

.

O passeio de Gôndola, em Veneza, custa 90€ (R$ 408,45) para uma hora de passeio. À noite, custa 100€ (R$ 453,83). Não é desvalorizando o trabalho dos gondoleiros não, mas é um ASSALTO! 

Optei por não fazer o passeio, obviamente. Para se ter ideia, o ticket para a Disneyland Paris custa 92€ (R$ 417,53). Pessoal de Veneza, vamo dar uma olhada nesses preços aí, hein. O rolê fica inviável. 

No mais, achei Veneza uma cidade incrível, linda, romântica, perfeita para um passeio a dois. Talvez seja por isso que se tornou um destino em param todos os possíveis transatlânticos e muitos casais em lua de mel. Além disso tudo, é uma cidade histórica em que se vale a pena visitar, se você quiser e puder gastar uns euros a mais. 

Quanto gastei em Veneza?

Gastos totais para duas pessoas

Passagem aérea: R$ 298,00 (Pontos + Milhas) – Passagem com tudo incluído
Transporte: R$ 136,05 – Ônibus do aeroporto até a cidade, ida e volta e vaporeto. 
Alimentação: R$ 450  – Café, almoço e jantar para os dois dias. 
Passeios: R$ 0 – Não fizemos nenhum passeio pago
Hospedagem: R$ 366,50 – Airbnb

Tem muuuita coisa da viagem no meu Instagram

Mas, para postar tudo isso no Instagram, eu precisei de internet na Europa, né?! Por isso, agora sempre que viajo, eu conto com o serviço da Travel Mobile. Eles oferecem os chips das melhores operadoras em cada país que você vai. Por exemplo, na Europa, usei a operadora Orange – que funcionou super bem em todos os países que já fui – e ainda contei com assistência 24h, serviço de voz e SMS ilimitado pra qualquer emergência. 

Tudo isso por um preço que cabe no seu bolso, viajante! E, melhor, leitores de COMPARTILHE, comprando com o link da nossa parceria ganha desconto. É só entrar no site deles clicando aqui.

Lembrando que, para viajar para a Europa, é OBRIGATÓRIO o uso do Seguro Viagem, um custo mínimo para a sua viagem e que te protege em qualquer eventualidade que possa acontecer durante sua trip. Sem seguro, você sequer passa da imigração. Fique atento!

No próximo post chegamos à cidade mais animada da Espanha, Barcelona. A capital da Catalunha é bastante diferente de tudo que eu já vi no país.

Perdeu os últimos posts? Vem ver tudo que eu aprontei em Roma, o museu a céu aberto da Europa.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *