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O cercado corre a beira da estrada
Passa voando, mas aqui o tempo para
Os lençóis de neblina cobrem o campo
Cubro de beijos a vida que eu tanto amo
Faz falta teu abraço, teu carinho, o seu amor
Só a lembrança da sua presença faz viver e ter vigor
Digo ao meu amado que a saudade me prendeu
E eu sempre soube, eu sou do meu amado e o meu amado é meu
Na minha independência, em lugar nenhum criei raízes
Na minha inocência, sempre achei que fosse livre
Durante a viagem eu lembrei que tinha família
Eu tinha certeza de que para lá nunca mais voltaria
Mas descobri algo triste, a verdade que eu temia
Saudades de casa, para sempre eu sentiria
Só na minha mente, com eles eu sempre estaria
E eu fui embora, com o amado da minha vida
Uma nova casa, nova família inventaria
De novo o tempo para, eu olho nos olhos da memória