
O já famigerado humor familiar extremamente explorado pelo humorista Paulo Gustavo volta ao cinema, mas com uma nova cara! Agora são Ingrid Guimarães e Larissa Manoela que protagonizam uma história de mãe e filha que passam por várias saias justas.
Baseado no best-seller de Thalita Rebouças, o longa é narrado sob o ponto de vista das duas personagens e aborda as principais dificuldades da maternidade nos primeiros anos de vida de Malu, o primeiro dia na escola, as amizades, as descobertas amorosas, os problemas familiares, as queixas e frustrações de Ângela Cristina e a rebeldia e o sentimento de opressão vividos por Malu.
Com doses de humor e emoção, a trama retrata como a relação mãe x filha pode se inverter ao longo dos anos. Malu, que antes era uma criança indefesa e que necessitava de cuidados, quando cresce mostra seu lado protetor e amigo por Ângela Cristina, que revela uma faceta mais vulnerável.
No elenco, estão ainda Marcelo Laham (Armando), João Guilherme Avila (Nando) e Cristina Pereira (Dona Fátima).
O roteiro, co-escrito por Ingrid, é bom, mas peca em vários sentidos. Por já ter uma sequência confirmada, o longa acaba não tendo um final concreto e possui algumas piadas que não descem à garganta do telespectador, embora o filme arranque gargalhadas do público.
Inclusive, Paulo Gustavo, que citei no início do texto, aparece no filme, em uma cena engraçadíssima.
A química entre Ingrid e Larissa como protagonistas é a salvação do longa. Elas conseguem passar uma verdade na relação entre mãe e filha e deixa o filme leve de ser assistido, que para época, e para o tipo de comédia, é o essencial.