Liga da Justiça: filme traz mensagem de que o mundo ainda pode mudar; veja a crítica

Filme estreou e antes do primeiro final de semana já arrecadou R$ 13,1 milhões (só no Brasil.

Um dos, talvez o filme mais esperado do ano, “Liga da Justiça”, estreou no Brasil, por conta do feriado, antes do mundo inteiro e o que público encontrou no cinema foi: muito mais do que se esperava. Além de bater recorde de bilheteria: R$ 13,1 milhões arrecadados nas primeiras 24h, tornando-se a maior abertura de um longa no país.

Até mesmo os fãs de quadrinhos não botavam fé de que o longa iria conquistá-los, mas deu pra ver que logo nas primeiras cenas o time de heróis ganhou o coração da galera.

Com um roteiro bastante esperado, o diretor de Liga da Justiça, traz o elemento surpresa como chave para prender e conquistar o telespectador que já entra na sala de cinema desconfiado: Superman morreu; há uma Liga da Justiça ‘possível’ sem ele? Sim e… não!

E é em torno disso que a trama gira. Buscando criar esperança para o mundo, Bruce Wayne, o Batman, com ajuda de Diana, a Mulher-Maravilha, começa a recrutar potenciais heróis para formar um time que lutará contra o mal.

Parece que foi o tema de 2017, mas o Apocalipse (não falo da novela da RecordTV) esteve presente em quase, senão todos, os últimos filmes de super-heróis lançados. Com Liga da Justiça não é diferente! No meio das buscas de heróis, Batman e Mulher-Maravilha são confrontados com o “Fim do Mundo” que busca e tenta juntar na Terra, três ‘caixas mães’ que irão ‘purificar o planeta’ e trazer o Caos. Em uma das cenas, o vilão explica que isso só poderia acontecer porque Superman está morto. Afinal, suas criaturas malignas se alimentam do medo das pessoas.

Com diversas shades para a nossa situação mundial atual, como as imigrações, empoderamento feminino e diversidade, o filme tenta ser politicamente correto e traz mensagens de suporte e, posso dizer, ‘protesto’ nas entrelinhas. Não atrapalha o andamento do filme, mas faz a gente criar dentro de nós a suposta esperança que ele quer passar.

Formado o time de heróis: Flash, Batman, Mulher-Maravilha, Aquaman e Ciborgue formam a Liga da Justiça, que lutará contra o Fim do Mundo e tentarão salvar o mundo do Caos.

Na sessão de premiére, ouvi um crítico dizer que o filme é previsível: na minha concepção, esse rapaz deve ter saído de casa pra assistir um drama e não a um filme de herói, e por acidente, confundiu a sala. Os mocinhos sempre vencem no final, óbvio. Previsível foi o comentário dele.

Liga da Justiça tem tudo que um filme do gênero precisa e um pouquinho mais. Ele não é entediante, consegue prender a gente na cadeira por horas e nem parece que o tempo passou. Tem: drama, humor, aventura, uma pitada de romance e ação. É perfeito para todos os públicos. E tem uma fotografia digna de Oscar.

E os personagens, Lucas?

Quanto às atuações: deem uma atenção à Ezra Miller, interpretando o Flash: pra mim, o mais engraçado e o que mais chamou a atenção no filme. DC, que tal um longa só dele, hein? Eu iria adorar e sim, já há a previsão de lançamento para 2020.

Ezra Miller é o Flash em Liga da Justiça. (Foto: Warner Bros. Pictures).

Mulher-Maravilha é rainha, né, mores? Gal Gadot foi, sem dúvidas, a melhor escolha. Ela brinca com as câmeras, tem uma atuação (no superlativo) mais que perfeita. Além de ser uma personagem que beira o antigo e novo. Empoderada! Com ela, macho escroto #nãopassará!

Ben Affleck, como Batman, deixa o personagem como tem que ser: obscuro, com aquela aura que nos deixa com vontade de saber mais e mais… As cenas dele são quase poéticas.

Henry Cavill pode morrer fazendo apenas o Superman que, pra mim, tá ótimo. Ter um enredo baseado no seu personagem e conseguir transmitir isso em cena é uma puta responsa que ele tira de letra. S de Sperança, né?

Jason Momoa, menino, tu poderia só passar mais tempo sem camisa e menos tempo falando. Aquaman é aquele personagem que nos deixa entre o amor e o ódio. Espero um filme só dele também, DC… #AquamanTiraACamisa

Ciborgue é importante pra trama, mas os roteiristas escreveram ele de uma forma que cria empatia, mas que sufoca com tanto drama e mimimi. Chato é a palavra certa pra ele.

Pra finalizar: não saia da sala até acabar a última letrinha dos créditos! Dica de amigo! #LucasNoCinema

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *