Crítica: Com ‘Joanne’, Lady Gaga manda mensagem subliminar: ‘vai ter que respeitar’

Capa oficial de “Joanne”, novo disco de Lady Gaga

Depois de um tempo sendo “Alice”, os fãs da Gaga ganharam um presente e tanto. A ‘Mother Monster’ lançou seu novo álbum “Joanne” nesta última madrugada, chegando a #1 em diversos países no iTunes.

O disco ainda não agradou muita gente, mas quem disse que um trabalho precisa de aprovação para ter sucesso, não é mesmo? Afinal, estamos falando de uma das figuras mais icônicas da música mundial: Lady Gaga.

Depois de trocar farpas com cantores desconhecidos no Twitter e de dizer, em entrevista, que não aceita ser comparada com Madonna, a nossa Lady mostra que é digna de estar onde está.

Dona de uma voz poderosa, Lady Gaga saiu em divulgação do seu novo álbum em barzinhos, assim como fez quando iniciou sua carreira anos atrás com a intitulada: Dive Bar Tour.

E nesta madrugada de sexta, a cantora cantou no mesmo bar em que ‘Stefani’, seu nome real, se apresentava antes de chegar ao estrelato, em Nova York. E já tem uma grande apresentação marcada para o ano que vem no show do intervalo do SuperBowl.

Cinco anos de diferença: na foto de cima, Stefani. Na foto de baixo, mundialmente famosa e no mesmo lugar, Lady Gaga. (Foto: Getty).

Joanne segue a linha dos álbuns lançados desde o final de 2015. É conceitual. Fala de suas convicções, medos, alegrias e passa mensagens positivas ou de reflexão e desabafo, como o single de estreia “Perfect Illusion”, uma batida quase que surreal de rock. “Não quero nada superficial”, disse a cantora em outra entrevista.

Lady Gaga é uma das melhores cantoras do mundo, é ativista e rainha do close certo. Eu ouviria essa mulher até se ela cantasse pagode. Com Joanne, indo na contramão do que todo mundo deseja, ela manda uma mensagem, meio que subliminar, “vai ter que respeitar”.

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