Conheça a gordinha mais bem resolvida da TV brasileira, Fabíola Gadelha

Gordinha mais bem resolvida da TV pode ser considerada a nova “menina de ouro” de Marcelo Rezende

(Foto: Edu Moraes/Rede Record) 

Podemos dizer que ela é a nova “menina de ouro” de Marcelo Rezende. Fabíola Gadelha, de 33 anos, chamou a atenção do apresentador do “Cidade Alerta”, da Rede Record, e de todo o Brasil pelo seu jeito diferente de trabalhar e de ser. Ela, que também é conhecida por ser a “repórter gordinha” da TV aberta, conquistou seu espaço no horário nobre e é querida por fãs e colegas da Rede Record. E durante uma visita à emissora, tivemos um bate papo bem descontraído com a nova estrela. Confira!

Conta pra gente como foi sua infância.
Nasci e cresci em Manaus (AM), no bairro Parque 10 de Novembro. Foi uma época maravilhosa, eu era bem moleca e curti bastante a minha infância. Dei um pouco de trabalho para a minha mãe, pois era elétrica e bem peralta (risos). 

E como decidiu ser jornalista?
Sempre fui muito comunicativa e quando cresci quis trabalhar na área de comunicação. Ainda na faculdade comecei a estagiar na área de esporte e não gostei. Fui fazendo trabalhos em outras áreas do jornalismo e quando fiz minha primeira matéria policial vi que era a minha praia! E desde então nunca mais deixei de fazer. Eu também nunca pensei no salário e sim em fazer o que gosto.

Para a mídia você é considerada “gordinha”. E você, se considera acima do peso?
Não, eu me considero gostosa! Mas a TV é um pouco ingrata: se você é magrinha aparece gordinha. Se é gordinha aparece obesa, que é o meu caso. Mas eu gosto de ser assim e, se diminuir o peso, quero diminuir pouco. Se um dia eu emagrecer será por saúde e não por estética, porque eu sou feliz e me acho bonita assim.

Você está em um relacionamento sério, mas em algum momento ele falou sobre você estar acima do peso ou ele te aceita assim?
Não, nunca falou nada. Ele se preocupa comigo, com minha alimentação, mas sabe que me gosto assim e não reclama do meu peso. Mas pergunta para ele o que ele acha, ele está aqui. (risos). Paulinho (companheiro): Conheci ela assim e gosto dela assim. Vou me importar é se ela emagrecer muito, aí não vou gostar. (risos)

E você pretende oficializar a união com o Paulinho?
Sim, isso consolida o relacionamento e mostra que você não está vivendo uma brincadeira. Não é fácil você encontrar um companheiro quando você trabalha em televisão, porque você se torna uma pessoa pública e nem todo mundo tem estrutura para acompanhar esse mundo. E eu tive a sorte de encontrar o Paulinho. No começo tivemos algumas dificuldades, mas fomos amadurecendo e hoje ele entende. 

Como fazer para romper os padrões estéticos estabelecidos para quem quer ser repórter na televisão?
Eu sempre fugi das regras, tenho um jeito diferente de entrevistar, de trabalhar e na estética também, porque não sou magra como a maioria das repórteres. E acho que foi isso que agradou. O povo viu que eu sou gente como a gente e que tenho conteúdo para passar e aí a aparência é o que menos importa.

Você acha ruim as pessoas te conhecerem como a “repórter gordinha”? Não acha pejorativo?
Não me incomoda em nada, pois sou bem resolvida. Se for a forma mais rápida das pessoas me conhecerem está ótimo, o importante é que saibam quem sou eu. 
O que você acha da sociedade ainda ser apegada a padrões estéticos?
São tabus que vamos quebrando aos poucos. Acredito que antigamente o racismo e outros preconceitos eram maiores, mas com o tempo as pessoas vão amadurecendo e se tornando melhores. E o fato de eu estar assumindo o lugar do Marcelo é um sinal dessa mudança.

Falando nele, como é a relação de vocês? 
É ótima, o considero um professor. Ele vai me dando alguns toques, como me portar, o ritmo para conduzir o programa, me diz o que melhorar ou o que manter. Mas sempre faço tendo o meu estilo. Ele mesmo diz: “Seja você, porque dessa forma você agradou o Brasil, seja natural”.

Quais as principais diferenças que você notou entre São Paulo e Manaus? 
O mais diferente é o clima e a culinária. Mas olha, gostei muito da cidade, posso até me adaptar, mas a cidade do coração sempre será Manaus.
E para finalizar, quais são os valores de vida mais importantes para você?
Acredito que temos que valorizar três coisas: Deus, colocar Ele acima de tudo e todos. Família, porque nos momentos difíceis ela é quem te apoia. E o trabalho, porque é o que nos mantém e nos dedicamos todos os dias. E eu nunca me deixei levar pelo o que as pessoas falam, não podemos viver pelo o que os outros acham.

Por. Rafaella Rizzo
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