Cidade Perdida: Nathalia Alvitos lança livro com tramas sobre crimes e disputa de poder

Cidade Perdida será lançado ainda em janeiro pela Chiado Editora. (Foto: Capa)

Cidade Perdida, nova aposta da Chiado Editora, da autora Nathalia Alvitos, chega às lojas brasileiras neste mês e traz uma história repleta de reviravoltas, suspense e ação que fará o leitor devorar cada página com muita vontade.

O livro, um thriller-policial, conta a história de Garcia. Uma policial competente, respeitada e, também, misteriosa. Todos a sua volta respeitam sua reputação e querem saber mais sobre ela.

Até que um caso especial chega às suas mãos. Um serial-killer está à solta no Rio de Janeiro e matando mês a mês, e com os mesmos requintes de crueldade, executivos da maior emissora de TV do país.

Quando iniciam-se as investigações, a inspetora Lana Garcia, se vê diante de um caso muito complexo e com vários possíveis assassinos. Os mortos usavam sua influência na TV para promover mulheres na carreira através do assédio sexual.

Sem papas na língua, a investigadora põe suspeito a suspeito na parede, e descobre as verdades mais obscuras do submundo da televisão, fama e do jornalismo. Mas ela também tem uma vida dupla, em suas noites de folga, consegue saciar sua sede de justiça em sua cidade perdida.

Quando chega ao culpado, Lana, terá que enfrentar o implacável bandido, a mídia e a opinião pública.

“Tenho compromisso, acima de tudo, com o tempo e com a sociedade em que vivo, sendo assim, o romance policial nasceu naturalmente. Cidade Perdida é ficcional, porém o grau de violência é verdadeiro, o que deve chocar a maioria dos leitores. O meu objetivo é a reflexão, sempre”, conta a Nathalia.

No livro, a autora trabalha com enorme proeza, os bastidores de vários mundos: o da televisão, o jornalismo e suas facetas, e o da instituição policial carioca. Aborda os abusos de poder, a corrupção, e, também, luta (ou não) contra o tráfico de drogas.

Traz algumas delas um pouco caricatas e com fortes estereótipos, como o da policial mulher, justiceira, misteriosa e implacável, quando, na realidade, em sua maioria é o oposto. Porém, essa imagem ajuda a trabalhar a imagem da mulher forte, independente e ciente de seus direitos dos dias atuais, com os ideais feministas que se difundem.

Tem cenas e reviravoltas dignas dos suspenses policiais de Hollywood e quanto a isso, o leitor pode ter certeza que é garantia de que não se decepcionará. Com quase 170 páginas, o livro é pequeno. Um leitor voraz consegue consumir em uma noite, com tranquilidade sem se arrepender, e além disso, querendo mais.

O único questionamento que resta é: quando teremos outras aventuras de Lana Garcia circulando por ai?

Nota: 8,5

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